O Engenho Macujé localiza-se a alguns quilometros da antiga sede do município. Indo em direção sudoeste, pelo bairro da Vila Rica e passando pela Colonia dos Padres Salesianos, chega-se a esse engenho que fica situado em plena zona rural.
Fundado em 1759, a partir de um desmembramento do Engenho Carnijó, o Engenho Macujé fica às margens do Riacho Suassuna, conhecido nesse trecho como Riacho Macujé. A palavra Macujé é de origem indígena e significa "coisa agradável de comer" nome como era conhecida uma fruta hoje muito rara e também conhecida como "Mucugê". Seu primeiro proprietário foi o Sr Ignácio de Barros.
O Engenho Macujé conserva ainda sua casa-grande e algumas ruínas da primeira casa-grande e dos edifícios da fabricação do açúcar. A casa-grande lá existente é datada de 1928 e foi construída pelo então proprietário do engenho, na época o Sr Luis Gonzaga Maranhão, que também foi prefeito do município. Antes disso, existia no local uma bela casa-grande com capela anexa que foi destruída em 1928 para a construção da nova casa.
A antiga casa-grande do engenho Macujé era em dois pavimentos e sua capela era muito parecida com a atual Capela da Jaqueira, no Recife, e com a Capela do Engenho São Bráz, em Moreno. Foi construída em 1759 e, possivelmente, todas essas referidas capelas tinham o mesmo construtor. Infelizmente, o belo conjunto foi demolido criminalmente em 1928.
Além das ruínas da casa-grande e da capela, há ainda no local ruínas da antiga fábrica do engenho, um boeiro datado de 1928, resquícios de uma cocheira, purgadores, etc.
Atualmente, o engenho pertence ao Sr René Monenegro que reformou a casa do engenho que estava em péssimas condições de preservação. A casa também foi toda mobiliado com móveis antigos pelo novo proprietário e hoje conta com várias peças de diversas idades. Entre estas destaca-se um órgão, móveis antigos, entre outras coisas.
O novo proprietário fez uma nova capela no local e pretende utilizar o local como área de recreação, com campo esportivo e um açude para lazer.