Localizado próximo a Colônia dos Padres Salesianos e ao Engenho Macujé, o Engenho Palmeiras é outro dos mais antigos engenhos pernambucanos e jaboatonenses. Fundado por Fernão Vassalo, em parte da sesmaria de Gaspar Alves Purgas em 1601, era chamado inicialmente de Engenho Santa Cruz. Foi vendido a Felipe Diniz, em 1616, e ficou arruinado durante a invasão holandesa, sendo também chamado de Engenho Mangaré.
O Engenho é localizado no local conhecido como Sítio das Palmeiras, onde há umas palmeiras imperiais. É cortado pelo Riacho Palmeiras, afluente principal do Riacho Suassuna e que nasce no Engenho Pedra Lavrada. Daí a mudança de nome para Engenho Palmeiras.
Em 1857 o engenho pertencia a João Coelho da Silva e, posteriormente, passou a ser fornecedor de cana para a Usina Jaboatão. Hoje é fornecedor para a Usina Bulhões. No local, ainda existem alguns edifícios antigos do engenho como a capela, o barracão (armazém), datados de 1957, uma escola municipal (Odaléa Lemos), vila dos moradores, etc. Porém, o mais interessante é um antigo arqueduto que era usado para retirar água do Riacho Palmeiras, uma cachoeira no mesmo riacho e um antigo arruado com casas alinhadas e com apenas uma porta que, tudo indica, foi a senzala do engenho. A antiga casa-grande não mais existe, havendo uma outra casa mais recente no local.
O Engenho Palmeiras é um dos outros locais interessantes e pouco conhecidos do nosso querido Jaboatão dos Guararapes!